É interessante que ao terminar a série de vulcanismo submarino, onde evidenciei um dos tipos de actividade eruptiva mais importante, o surtsiano, que poderia ter-se chamado capeliano, entrou em actividade um vulcão submarino no arquipélago de Tonga, situado a leste da Autrália e a norte da Nova Zelândia.
Os vídeos que encontrei parecem várias versões do mesmo registo, seleccionei a mais curta, mas onde os aspectos mais característicos da actividade surtsiana estão presentes:
Chamo a atenção para dois aspectos muito evidentes no vídeo :
1 - Os jactos negros em forma de flechas semelhantes a ciprestes (forma cupressóide) que se projectam rapidamente no ar. Estes são constituídos por gotícolas de lava expelidas durante a explosão resultante do contacto de água fria com a lava quente: explosões hidromagmáticas ou freatomagmáticas. Estas partículas ao arrefecerem e ao caírem os constroem os edifícios de cinza vulcânica como os Capelinhos que, com o tempo, se cimentarem antes da erosão, se transformam em tufos como os do Monte da Guia, Brasil ou ilhéus da Madalena e da Vila Franca.
2 - Os grandes rolos de nuvens brancas envolvendo os jactos de cinza são essencialmente constituídos por vapor, formados devido à grande quantidade de água que aquece em torno da chaminé por acção do calor libertado pelo magma do vulcão.
Não confirmo que se trata de uma erupção basáltica, normalmente associada à actividade surtsiana, contudo neste local da net verifico que este tipo de magma é comum em Tonga.
Chamo a atenção para dois aspectos muito evidentes no vídeo :
1 - Os jactos negros em forma de flechas semelhantes a ciprestes (forma cupressóide) que se projectam rapidamente no ar. Estes são constituídos por gotícolas de lava expelidas durante a explosão resultante do contacto de água fria com a lava quente: explosões hidromagmáticas ou freatomagmáticas. Estas partículas ao arrefecerem e ao caírem os constroem os edifícios de cinza vulcânica como os Capelinhos que, com o tempo, se cimentarem antes da erosão, se transformam em tufos como os do Monte da Guia, Brasil ou ilhéus da Madalena e da Vila Franca.
2 - Os grandes rolos de nuvens brancas envolvendo os jactos de cinza são essencialmente constituídos por vapor, formados devido à grande quantidade de água que aquece em torno da chaminé por acção do calor libertado pelo magma do vulcão.
Não confirmo que se trata de uma erupção basáltica, normalmente associada à actividade surtsiana, contudo neste local da net verifico que este tipo de magma é comum em Tonga.
impressionante o vídeo. a natureza é impressionante. beijos, pedrita
ResponderEliminarefectivamente a natureza é impressionante, tanto na sua força como nos métodos que usa na sua evolução e forma de ser.
ResponderEliminarlindo mas perigoso... :)
ResponderEliminarnunca vi nenhuma erupção submarina, mas já estive numa situação de elevado risco duma erupção do etna e confesso que, mesmo correndo risco, foi memorável.
ResponderEliminarFui hoje ao porto da Ribeirinha ver os Fornos, estão recuperados e o local está muito aprazível para as tardes que se aproximam.
ResponderEliminarAfinal, tem uma placa explicativa no 1º forno.
Parabéns à freguesia
Ficamos conscientes de que nada podemos contra a força da Natureza.
ResponderEliminarÀ nanda
ResponderEliminaraquela placa já era visível no forno, pensei que se referia à colocação de uma placa para explicar a metodologia de fabricação da telha e... pensando mlehor, julgo que seria mesmo conveniente.
josé quintela soares
contra as forças da natureza em si talvez não possamos fazer nada, mas prepararmo-nos para sabermo-nos defender com o mínimo de prejuízo depessoas e bens, podemos fazer muito coisa previamente.
Espectacular. Quase que se consegue ver/imaginar o mesmo a acontecer ao largo das nossas ilhas, fazendo-nos voltar atrás no tempo milhares de anos e "assistir" ao nascimento de ilhas ou ilheus, como por exemplo o monte da Guia (post de 9 de Março)com as suas duas bocas (tal como no video). Por mais que fascine, o certo é que um acontecimento deste genero, perto de terra habitada, será sempre tragico, basta lembrar os Capelinhos.
ResponderEliminarAs imagens fazem lembrar o ilheu Sabrina do post de 5 de Março.
De: Carlos F. C. Campos
ou até mesmo á 50 anos a traz... na erupção do vulcão dos Capelinhos... não são precisos milhares de anos... vivemos numa "terra viva"...
ResponderEliminarao carlos campos
ResponderEliminarporque uma imagem em movimento explica melhor que os meus textos sobre a ilha sabrina, capelinhos, surtsey ou muitos outros post, é que aproveitei a possibilidade de mostrar este vídeo.
já agora, o ilhéu de são roque nasceu assim, embora a tua foto seja de quando o cone já esteja praticamente desmantelado pela erosão.
ao grifo
claro que vivemos numa terra viva, mais viva do que o homem e tu pensas mesmo... tão viva que a geologia e a biologia podem ser modeladas como duas faces de um mesmo ser vivo e nisso consiste a polémica teoria de Gaia e o livro "the of revenge gaia" da coluna da direita vai nesse sentido o último exemplar do autor da teoria. mas isto já mistura geologia, biologia e ambiente.