Após o lançamento de cartões postais conjuntamento pelo Gespea, Os Montanheiros e Amigos dos Açores, com o patrocínio da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, aqui divulgados, eis que a mesma equipa lança agora um guia, bilingue (português e inglês), entitulado "Cavidades Vulcânicas dos Açores" e com grande qualidade estética e informativa.
Como o próprio guia informa: "Cavidades Vulcânicas dos Açores" é uma viagem ilustrada pelo espectacular património vulcanoespeleológico deste arquipélago, dando a conhecer a geodiversidade e biodiversidade escondidas no seu mundo subterrâneo.
Como o próprio guia informa: "Cavidades Vulcânicas dos Açores" é uma viagem ilustrada pelo espectacular património vulcanoespeleológico deste arquipélago, dando a conhecer a geodiversidade e biodiversidade escondidas no seu mundo subterrâneo.
Efectivamente, este guia, de 48 páginas a negro, com excelentes fotografias, bons esquemas interpretativos sobre a génese destas estruturas, desenhos da fauna cavernícola, cartas de localização de grutas e um texto de divulgação científica apelativo e didático, é, simultaneamente, um excelente documento técnico e um óptimo folheto de promoção.
Uma aposta bem conseguida na publicitação da vulcanoespeleogia e do seu potencial turístico.
Uma aposta bem conseguida na publicitação da vulcanoespeleogia e do seu potencial turístico.
Segundo informação de um membro do Gespea, o guia estará disponível nas grutas abertas ao público e com infraestruturas adequadas para o acolhimento do visitante.
Obter este guia é mais um motivo para visitar este belo património geológico nos Açores, onde saliento, pelas condições de acessibilidade e beleza: a grutas das Torres, no Pico; a Furna do Enxofre, na Graciosa; o Algar do Carvão, na Terceira; e a gruta do Carvão, em São Miguel. Todas convenientemente apresentadas no guia, embora haja mais cavidades nestas e noutras ilhas dos Açores.
nossa, que bárbaro. beijos, pedrita
ResponderEliminarCarlos, não sei como é, mas a Pedrita consegue chegar sempre em primeiro lugar nos comentários. Não sei como será o rostinho dela, mas é uma moça muito culta e interessante. Estou a gostar de conversar com ela. E contigo também, é evidente.
ResponderEliminarObrigada pelas boas-vindas mas também não posso deixar de te dizer que tu és um desinquietador, porque fazes umas descrições tão sentidas, de coisas que tanto amas, que ficamos logo com vontade de desistir das férias marcadas e ir ver estas maravilhas que tão bem descreves.
Na sexta-feira, dia 18, vou de férias para Inglaterra com dois dos meus netos uma semana, mas garanto-te que nas próximas férias hei-de ir aos Açores, não na época alta (vantagem de aposentada...) mas numa altura que me recomendes.
Parabéns pela tua divulgação inteligente e um abraço da Avó Pirueta
à pedrita
ResponderEliminarestas ilhas são mesmo um poço de surpresas...
à maria do carmo cruz
a única vantagem da época alta é coincidir com o período que estatisticamente há maior probabilidade de bom tempo consecutivo, mas por cá, meteorologia é mesmo uma questão estatística.
Fora da época alta, o momento que acho que existe algo que cobre seguramente a incerteza do tempo é a semana de pentecostes em todas as ilhas e aldeias, mas com o auge no triângulo... são 3 dias (domingo, 2.ª e terça) de festas religiosas totalmente enraizadas na cultura, da iniciativa popular e não adulteradas pelo turismo. Não sei ainda a data no próximo ano, já fiz vários posts sobre o pentecostes, se carregar na coluna à direita a etiqueta "espírito santo" terá um cheirinho... pois apenas falo da minha comunidade mas existem variantes de freguesia, mas em TODAS existe a festa, mesmo com mau tempo. assim se não der para explorar a paisagem tem esta alternativa a marca da açorianidade
Geocrusoe, não fiquei convencido da questão da geotermia.
ResponderEliminarEssa das válvulas era a mesma desculpa qdo o petróleo estava nos 10 dollars o barril.
C'os diabos, o petróleo vai agora a caminho dos 150. Que o vapor continue a fluir, ou que algum engenheiro ou Universidade arranje uma solução.
Que se substitua o butano um derivado do petróleo) pela electricidade. Os carros eléctricos penso que se adquariam às nossas viagens, que raramente excedem os 20 minutos.
Podução de hidrogénio, captação de indústrias que necessitem de energia para a tranformação, etc.
Algo deveria ser feito para o consumo passasse a ser do nosso recurso abundante: a geotermia.
Falastes de muitas soluções para resolver a questão, mas que ainda não estão implementadas... mesmo com petróleo a 150$ ao barril, o investimento para ter furos suficientes para uma produção em larga escala são ainda demasiado elevados... claro que quando a maioria de nós tivermos carros electricos e os carregarmos durante a noite, quando se vulgarizar o H2 e a sua produção por hidrólise da água for feita à mesma hora... então os investimentos rentabilizam-se para os períodos mortos... até lá, podes dizer que é desculpa, mas não é da fria geologia, mas sim do "gélido economês" e nesta civilização é o dinheiro que manda. quer se goste ou não (eu não! este blog demonstra-o parcialmente)
ResponderEliminarO Pico tem várias cavidades,muitas já foram exploradas e outras foram destruidas com as construções de casas, de estradas...
ResponderEliminarUm artigo muito interessante.
ResponderEliminarTambém tenho vontade de visitar os Acores. E é uma viagem que penso fazer quando estiver em Portugal.
Gosto muito de vir ao seu blogue, mesmo sem deixar comentário, porque é muito instrutívo.
Saudacoes de Düsseldorf!
obrigado por cá gostar de vir, continuo assíduo ao seu, não só pelas informações culturais que lá deixa, mas também para ir testando a minha aprendizagem de alemão, ainda numa fase muito inicial. Todavia, com meia dose de conhecimento e outra metade de intuição, lá vou dominando o texto.
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