No belo enquadramento paisagístico do Porto da Boca da Ribeira, por onde, segundo alguns, terá começado o povoamento da Ribeirinha, decorrerá no próximo fim-de-semana a tradicional festa-romaria de São Pedro e que magníficas recordações de infância me traz à memória.
O programa vai abaixo, basta clicar na imagem para a ampliar e ajudar a leitura, embora tomo a liberdade de salientar: a Chamarritas na noite de São Pedro, o churrasco no Domingo ao início da tarde e para os desportistas mais afoitos, o dualto. Se o mar estiver com boa disposição e extra-programa, uns banhos em águas límpidas são sempre de aproveitar.
Mais informações contacte a Junta de Freguesia da Ribeirinha.A calma do meu local predilecto de repouso aos fins-de-semana vai de férias, a partir de agora, já sei que regressa apenas no próximo Outono, assim sendo, há que me adaptar ao bulício do Verão.
Geocrusoe, acho absolutamente deliciosa a forma como divulgas estas festas tradicionais. Na aldeia das minhas raízes, onde tenho casa, também me ando a esforçar por reviver tradições antigas. Ando a fazer uma recolha de comidas que já não se fazem, consegui "convencer" o Pároco a festejar a padroeira (Santa Catarina), ponho colchas bonitas à janela, festejo o S. Martinho das Mulheres (12 de Novembro, e tenho sempre muitos penetras masculinos...).
ResponderEliminarEm termos de apresentação o teu blogue é uma maravilha e a tua sorte é estares longe, senão terias de me ensinar. Havia de te convencer.
Já passei duas semanas maravilhosas em S. Miguel, a dar Formação a Professores da Escola Secundária, aprendi a fazer alcatra com uma senhora da Terceira e uma forma de fazer camarão que nem sei explicar, ao fim de 15 dias saí a falar à moda de Ponta Delgada e quando fui comprar uma boneca para trazer à minha neta a senhora da loja perguntou-me "O que é que vai fazer ao Contenente?" Fiquei encantada. Ela julgou-me de lá.Neste momento e até amanhã está aí o meu primogénito, em serviço, descobri pelo blogue dele (estou neste momento em Luanda, a fazer trabalho voluntário, neste momento pouco, porque parti um pé há um mês)mas em breve regresso à base, o Porto. A minha aldeia é em Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra.
Geocrusoe, acho pertinente dizer-te que este "tu", se não te importares, é uma liberdade da minha provecta idade... Mas, apesar de poderes ser meu filho, está à vontade para replicares na mesma segunda pessoa do singular, se quiseres. Com muito gosto.
Finalmente, só lamento que, de pé ao peito e tão longe, a gente não possa dar um pé de dança nas festa... Um abraço, Avó Pirueta
nós temos várias festas juninas acontecendo nesse período por aqui. eu não ligo muito, mas minha mãe adora e vai em várias. beijos, pedrita
ResponderEliminarà maria do carmo cruz
ResponderEliminarsempre fui um defensor das tradições e valores culturais de cada terra e por isso(embora mais associado gostos mais eruditos na música, literatura e pintura) não me importo nada de divulgar, de participar e me envolver nas actividades mais castiças dos meus concidadãos. Bailo, apoio o teatro rural e festas tradicionais, com a mesma força que apoio as áreas que me sinto mais ligado pessoalmente e defendo em locais próprios a defesa desses valores.
Se o seu primogénito esteve por cá nas ilhas, pelo menos nas do triângulo (Faial, Pico e São Jorge) encontrou um dia esplêndido, céu totalmente azul, às 7:3o da manhã já andava eu maravilhado de máquina fotográfica para um post do final da próxima semana, na lindíssima cidade da Horta.
sou difícil de apanhar pronúncias, por isso, leio bem inglês, mas como vim para Portugal aos 5 anos e sou autodidacta no inglês, pois passei administrativamente nas crises de ensino de 74 a 77 por falta de professor na cadeira, a fala produz logo risos por cá. Pelo contrário no Canadá, onde vou com alguma frequência, onde se habituam e percebem quaquer sotaque, inclusive o dos asiáticos, desembrulho-me na perfeição.
Admiro quem faz voluntariado, já pensei nisso várias vezes... mas até hoje faltou dar o primeiro passo, quiçá um dia...
Melhoras para o pé.
à pedrita
todas as culturas mais afastadas do equador têm festas nos equinócios e solstícios, devido ao ciclo das estações estar associado ao paganismo ancestral. O catolicismo aproveitou algumas dessas festas e transformou-as, mas os períodos festivo ficaram sempre na tradição: natal no início do inverno; páscoa no início da primavera; santos populares no início do verão e festas das vindimas e colheitas em setembro (as menos transformadas pelo cristianismo mas também menos vigorosas)... não sei se a oktoberfest na alemanha não terá uma raíz nestas últimas e, neste caso, uma cultura onde o início do outono persiste também uma festa forte.
Bem, como fomos colonizados pelos portugueses, temos todas as festas tradicionais portuguesas, porém, com uma pitadinha indígena e africana. Todas elas estão ligadas ao catolicismo: temos as procissões e rezas, mas na quermesse, corre solto a dança (o forró, que é bem sensual) e as comidas típicas (muito milho e quentão, bebida quente com pinga). Mas como estamos no hemisfério sul, fica estranho falar sobre elas vinculadas aos ciclos climáticos, já que aqui é tudo ao contrário.
ResponderEliminarDenise
aos incansáveis
ResponderEliminarficam ao contrário é verdade, mas as raízes pagãs estavam no outro hemisfério ou no continente africano, mas é o que acontece com a civilização moderna, inadaptada ao meio natural, pois o modernismo desenraizou a humanidade, surgindo assim as incoerências. é o que acontece, verem cartões de natal com o presépio cheio de neve...
Geocrusoe, deves ser um professor óptimo. Eu percebo desse tipo de avaliação. Um abraço da Avó Pirueta
ResponderEliminarBom, ando novamente sem muito tempo mas sempre vai dando para passar aki e dizer ola.
ResponderEliminare um bem haja por mais uma vez o geocrusoe, divulgar o ke de bom existe na nossa terra, de facto foram 3 dias de muito bom tempo...
para aproveitar o mar (e as motos de agua).