Pessoa, por João L Roth (in Wikipédia)
Quero ser livre insincero
Sem crença, dever ou posto.
Prisões, nem de amor as quero.
Não me amem, porque não gosto.
Quando canto o que não minto
E choro o que sucedeu,
É que esqueci o que sinto
E julgo que não sou eu.
De mim mesmo viandante
olho as músicas na aragem,
E a mesma alma errante
É uma canção de viagem.
Fernando Pessoa
Obrigado, fingidor, por teres sido quem fostes,
pela obra que deixastes...
maravilhoso! beijos, pedrita
ResponderEliminarpara mim, Pessoa é o maior poeta da nossa língua.
ResponderEliminarQue coincidência: acabei de assistir a um especial sobre Fernando Pessoa aqui em um canal da TV paga. E eis que entro em seu blog e lá está ele! Poeta maravilhoso de nossa língua.
ResponderEliminarDenise
Sim, é verdadeiramente maravilhoso e mais admirado aí no Brasil que no seu país natal... mas claro que o Brasil também era pátria de Pessoa, não fosse a língua a pátria dele.
ResponderEliminarPara ser grande, sê inteiro
ResponderEliminarPara ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
Que viva Pessoa e os seus heterónimos....e, que vivas tu por o convidares a entrar no teu blog...
ao luís galego
ResponderEliminarGostei da selecção proposta... na verdade de Pessoa é mesmo difícil conhecer ou lembrar-se de toda a obra.
Fernando Pessoa será sempre bem-vindo aqui