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segunda-feira, 26 de maio de 2008

CRISE SÍSMICA NO FAIAL

Transcreve-se neste post a última notícia publicada na página do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos, das várias já ali colocadas sobre o assunto em título.

" O Sistema de Vigilância Sismovulcânica dos Açores informa que a actividade sísmica registada na Ilha do Faial desde o dia 20 de Maio, no sector leste da ilha, na estrutura tectónica denominada Graben de Pedro Miguel, se mantém acima do normal.
A partir do início do dia 26 verificou-se um ligeiro incremento na frequência horária. Os eventos registados continuam a ser de fraca magnitude (menor que 2 na escala de Richter), não havendo informação de qualquer um ter sido sentido pela população . Face à localização epicentral sismos de magnitude ligeiramente mais elevada poderão vir a ser facilmente sentidos pela população. Nova informação será fornecida sempre que necessário. "

Tenho conhecimento de apenas 2 eventos terem sido sentidos pela população e com intensidade máxima de III na Escala de Mercalli.
A calma é a melhor conselheira de comportamentos nestes casos, bem como o respeito pelas tradicionais regras de segurança que habitualmente são difundidas pela Protecção Civil.

6 comentários:

  1. Desejo que esta crise só conste para a estatística. Contudo, algum evento mais forte terá sempre a maior resistência da construção pós 98.
    De qualquer modo quero deixar a minha solidariedade, especialmente após a tragédia que ocorreu à uma década.
    Um abraço.

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  2. Obrigado, mas não é agradável 10 anos após a destruição da freguesia saber que se tem uma crise entre 1 e 2 km de casa e apesar da probabilidade de nada acontecer de especial, nunca esqueço do lado obscuro das falhas do graben: http://geocrusoe.blogspot.com/2008/02/o-lado-obscuro-das-falhas-do-graben-de.html.

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  3. Nossa! Não faço a mínima idéia de como seja morar com o perigo (não tão previsível) ao lado.
    A única vez que senti a terra tremer um pouco foi quando estive em Lima, no Peru (mas eu achei que era a minha crise de labirintite e só fiquei sabendo que era um tremor no dia seguinte!).
    Denise

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  4. geocrusoe
    acredite que os sismos maiores não são nada agradáveis, os menores são apenas pequenos sustos, mas confesso que quando se acompanha uma crise, com alguma dose de incerteza e situada e menos de 2 km aproximadamente da nossa casa, que foi destruída há 10 anos, surge sempre alguma ansiedade associada, está-se num período anómalo, felizmente não é esta a situação normal no dia-a-dia.

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  5. a mensagem anterior destinava-se aos incansáveis claro!

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  6. Os Blogues Geopedrados, GeoLeiria e Ciências Correia Mateus citaram este post - esperemos que não haja nada de especial...

    PS - tenciono voltar aí ao Faial na próxima Páscoa, com professores do continente - um destes dias temos de falar...

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