A fase de actividade surtsiana dos Capelinhos caracterizava-se pelas grandes explosões resultantes da entrada de água do mar dentro da chaminé vulcânica o que pulverizava o magma em ascensão, as partículas de a grandes altitudes que depois caiam sob a forma de cinza ou areia...
No início foram as culturas as mais afectadas ao ficarem cobertas deste material, mas com o tempo a capacidade de homem em limpar as cinzas que obstruiam os caminhos, se acumulavam nos telhados e em torno das casas foi sendo vencida pela progressiva e intensa queda de mais cinza e não restou a muitos senão abandonar o seu lar e vê-lo continuamente a ser engolido por aquela chuva negra e asfixiante.
Não conheço relatos de feridos, nem houve mortos provocados por este vulcão, mas imagino a dor de quem vê, impotentemente, o seu lar dia após dia ser tragado e desaparecer debaixo do chão.
Não conheço relatos de feridos, nem houve mortos provocados por este vulcão, mas imagino a dor de quem vê, impotentemente, o seu lar dia após dia ser tragado e desaparecer debaixo do chão.
[Foto extraída de: Machado, F. e Forjaz, V. H. (1968) "Actividade Vulcânica do Faial - 1957-67" Ed. Com. Reg. Turismo Distrito da Horta]
Olá Amigo, eu cresci e convivi com tremores deterra desde pequenina, quando tinha 6 anos deu-se então um fortíssimo que a lava chegava a 20 kilómetros de distância...
ResponderEliminarLembro-me de tudo como se fosse hoje... Um pesadelo!
Não tenho fotos de 1957, só tenho as que tirei á quatro anos, qundo voltei á minha ilha Faial...
Tenho vindo a publica-lhas no meu blogue...
Adorei ter passado por aqui... Grata por falar da minha querida Ilha... Que mesmo á distância (moro em Lisboa), nunca a esqueço.
Beijinhos de carinho e um bom fim de semana para si.
Fernandinha
Este post provoca desconcerto. Um misto de beleza e desolação, tal como a vida.
ResponderEliminarContinuas com um fantástico trabalho de promoção da geologia do Faial.
Bom fim de semana.
Deixei-lhe o selo da amizade que recebi. Não é obrigado e deixar-se levar pela corrente.
ResponderEliminarTambém já percebi que não é o primeiro, no entanto cá fica.
bfs
fernanda & poemas
ResponderEliminarvenha cá sempre que desejar, já a conhecia da blogosfera, continuarei a falar do faial, dos açores, de geologia e dos meus interesses, por prazer e divulgação.
ao desambientado
algumas vezes saltarei à geologia de outras ilhas, mas isso obriga antes a algum suporte de imagens e formação o que me impede acelerar por essas ilhas fora.
a açores
obrigado, já fui visitar o seu blog.
A foto é de uma beleza surrealista. Quem não conhece o local poderá interpretá-la erroneamente como o resultado da movimentação de uma duna.
ResponderEliminarao paulo pereira
ResponderEliminarPoderia... se não lesse o texto e não o visse associado ao vulcão, assim duvido que erre. mas gosto muito da foto e do significado da forma de exposição da perda da habitação, dor que eu já senti, mas de uma forma brusca.
imagino que vc ficou sabendo que tivemos um terromoto aqui. eu não senti nada. foi em são paulo. beijos, pedrita
ResponderEliminarà pedrita
ResponderEliminarnão sei se sabe, mas para nós geólogos terramoto não é sinónimo de sismo, dizemos terra(e)moto epans quando a intensidade ultrapassa o grau VII na escala de mercalli.
Felizmente o Brasil não foi atingindo por um evento com tão grande intensidade, até porque, pelo que vi quando aí estive, algumas zonas os risco de movimentos de massa e de resistência das moradias é grave pelo que poderia ser mesmo catastrófico. Mas também não é provavel ocorrer terramotos aí por estarem muito longe dos limites das placas tectónicas.