Cinquenta anos distam as duas fotografia deste post.
Na primeira são visíveis, acima dos ilhéus dos Capelinhos, quatro manchas esbranquiçadas que correspondem aos locais onde tudo começou, faz hoje precisamente 50 ANOS, de onde saíram os primeiros gases vulcânicos, uma espécie de fumarolas submarinas. Nesta zona instalaram-se depois as primeiras condutas ou chaminés vulcânicas no fundo do mar, onde ocorreram as primeiras explosões devido ao contacto do magma com a água do mar e onde começou a nascer a Nova Ilha.
Na primeira são visíveis, acima dos ilhéus dos Capelinhos, quatro manchas esbranquiçadas que correspondem aos locais onde tudo começou, faz hoje precisamente 50 ANOS, de onde saíram os primeiros gases vulcânicos, uma espécie de fumarolas submarinas. Nesta zona instalaram-se depois as primeiras condutas ou chaminés vulcânicas no fundo do mar, onde ocorreram as primeiras explosões devido ao contacto do magma com a água do mar e onde começou a nascer a Nova Ilha.
A faixa de cor clara resulta da dissolução de gases na água, da subida da temperatura do mar e da destruição do plancton e outros seres vivos marinhos na área, evidenciando a importância dos gases vulcânicos no desencadear de uma erupção.
Os primeiros centros eruptivos situaram-se a cerca de um quilómetro do extremo ocidental do Faial, junto aos restos de um antigo vulcão, igualmente submarino, cujas relíquas eram os ilhéus dos Capelinhos e a linha de costa de então, denominada de Costado da Nau, onde se situava o farol dos Capelinhos.
[Machado, F. e Forjaz, V. H. - in Actividade Vulcânicas do Faial - 1957-67 (1968), Ed. Com. Reg. Turismo Distrito da Horta, clique para ampliar]
Durante mais de 13 meses de erupção do vulcão saíram, gases, cinzas, lavas, bombas vulcânicas, bagacina que construiram uma nova ilha que se uniu ao Faial, fazendo este crescer mais de 2 km2.
Com o termo da erupção veio a erosão, provocada pelo vento, chuva e mar, que foi "devorando" a nova terra, construindo arribas costeiras, reduzindo o volume da obra do vulcão e hoje a situação é a que se observa na foto. Já é visível um dos ilhéus então coberto de cinzas, evidenciado pela protuberância na linha de costa do outro lado da baía sul dos Capelinhos mostrada na foto e todo o resto que aqui se vê... é solo português feito desde o início da erupção.
Com o termo da erupção veio a erosão, provocada pelo vento, chuva e mar, que foi "devorando" a nova terra, construindo arribas costeiras, reduzindo o volume da obra do vulcão e hoje a situação é a que se observa na foto. Já é visível um dos ilhéus então coberto de cinzas, evidenciado pela protuberância na linha de costa do outro lado da baía sul dos Capelinhos mostrada na foto e todo o resto que aqui se vê... é solo português feito desde o início da erupção.
(clique para ampliar)
Obrigada por ires contando a história.
ResponderEliminarOlá Ana Rita
ResponderEliminarMas isto não vai ser de seguida, surgirão intervalos para outra coisa, nem que seja para não saturar do vulcão dos Capelinhos...
Não tenho pressa nenhuma.
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