Como todos os grandes vulcões, o da Ribeirinha teve a sua chaminé principal por onde saíram muitos dos seus materiais, deve ter tido uma grande cratera e até... talvez uma pequena caldeira, mas após a sua inactividade, a chuvas, os sismos com os movimentos das falhas e os produtos de outros vulcões posteriores foram desmantelando e cobrindo o grande edífício então construído.
Hoje apenas através do estudo das inclinações das escoadas com a determinação dos pontos prováveis da sua origem, da estruturas pertencentes àquele vulcão é possível suspeitar o local provável da chaminé vulcânica. Vários elementos apontam para que esta se encontrasse próxima desta calma, bucólica e bela paisagem na zona entre os Matos da Ribeirinha e os principais pastos de Pedro Miguel. (clique sobre as fotos para as aumentar)
Com tanta flor, gado, calma e ar puro, dá para imaginar que neste local parece ter-se situado a boca principal do grande vulcão por onde a ilha do Faial começou?
Com tanta flor, gado, calma e ar puro, dá para imaginar que neste local parece ter-se situado a boca principal do grande vulcão por onde a ilha do Faial começou?
Retirei esta informação de um esquema que já não sei bem donde veio. Ora bem, as idades indicadas são: Corvo 0,71 Ma, Flores 2,16 Ma, Faial 0,73 Ma, Pico 0,25 Ma, S. Jorge 0,55 Ma, entre outros. Concordas?
ResponderEliminarNão! Discordo, as referências devem ser as de Azevedo e indicam 1 amostra no Porto da Casa com 0,71 + ou - 0,4 Ma, ou seja, além da grande margem de erro, também o local é afastado do corpo do Caldeirão. Os dados da sua conterrânea França apontam que o núcleo da ilha deva ter início entre 1 e 1,5 Ma. Por coincidência a margem de erro de Azevedo é compatível com aquele intervalo. E pelo que vi da ilha, França provavelmente estará mais próxima da realidade, mas como verá no próximo post, a incerteza faz parte da geologia.
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