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domingo, 8 de abril de 2007

XENÓLITOS e FAIALITE

Quando o magma se movimenta no interior da terra, debaixo de um vulcão, pode arrancar fragmentos das rochas que formam as paredes do lugar onde ele está contido.
Muitas vezes esses fragmentos não são "digeridos" pelo magma antes deste ser expelido durante a erupção, ficando assim preservados no interior da lava, que ao solidificar, torna a situação pemanente, tal como se fossem fósseis das rochas do interior da terra e servem de estudo de como são as rochas em profundidade.
Estas ocorrências também são conhecidas no Faial.



Aos fragmentos dessas rochas arrancadas em profundidade e preservadas noutras rochas chamam-se XENÓLITOS (xeno - estranho, lito - rocha) e podem ter dimensões variadas.





Numa das escoadas da erupção de 1672 no Faial, o basalto encerra em si amostras de uma rocha profunda chamada Peridotito, a qual é muito rica num mineral chamado Olivina (no Faial, a Olivina parece-se, frequentemente, como fragmentos de vidro de verde a castanho no interior do basalto).


Curiosamente, a olivina é uma mistura de dois minerais, cujas composições puras se chamam respectivamente: Forsterite (Mg2SO4) e FAIALITE (Fe2SO4), este último nome, por o mineral ter sido encontrado pela primeira vez na natureza na ilha Faial.

A moeda de 1 € colocada nas fotografias serve de escala.

2 comentários:

  1. Sou estudante de eng. geológica na FCT-UNL.
    Antes de mais, queria felicita-lo pelo seu blog.
    Gostava de obter mais algumas informações sobre a faialite.
    Caso esteja disponível, deixo o meu e-mail para que me possa contactar.

    bruno_m_s_fonseca@hotmail.com

    Cumprimentos
    Bruno Fonseca

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