impressões de um geólogo amante de livros e música erudita que vive numa ilha vulcânica bela e cosmopolita
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domingo, 31 de outubro de 2010
FAIAL FILMES FEST 2010 - FFF2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Um Farol Perdido
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Horta... observada de novos ângulos 4
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Grandes poetas mundiais: Pablo Neruda
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A origem da areia marinha
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Blog Action Day 2010, Tema: ÁGUA
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
RISCOS NATURAIS: Outono
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Pela Ilha de São Miguel
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Fachada de Azulejos
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Poetas e poemas oportunos: Sebastião da Gama 1
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Meu país desgraçado!...
E no entanto há Sol a cada canto
e não há Mar tão lindo noutro lado.
Nem há Céu mais alegre do que o nosso,
nem pássaros, nem águas ...
Meu país desgraçado!...
Por que fatal engano?
Que malévolos crimes
teus direitos de berço violaram?
Meu Povo
de cabeça pendida, mãos caídas,
de olhos sem fé
— busca, dentro de ti, fora de ti, aonde
a causa da miséria se te esconde.
E em nome dos direitos
que te deram a terra, o Sol, o Mar,
fere-a sem dó
com o lume do teu antigo olhar.
Alevanta-te, Povo!
Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres,
a calada censura
que te reclama filhos mais robustos!
Povo anêmico e triste,
meu Pedro Sem sem forças, sem haveres!
— olha a censura muda das mulheres!
Vai-te de novo ao Mar!
Reganha tuas barcas, tuas forças
e o direito de amar e fecundar
as que só por Amor te não desprezam!
Sebastião da Gama extraído daqui